terça-feira, 26 de junho de 2012

Novidades Muito Fofas e Também Tristes


Olá gente , primeiro vou contar á voces que á 1 mes meu Proteu faleceu de velhice , então comprei Deana que tinha uns 2 meses de idade , o que eu não sabia é que ela era a 2° hamster que eu comprava já grávida , ela teve 4 filhotes . porém ela era muito jovem para isso o que provavelmente levou ela , no 14° dia de vida deles , á matar dois filhotes . fiquei muito desolada por isso então com a minha família tomamos a decisão de vende-la e terminar de criar os filhotes que já estavam até de olhinhos abertos sem ela , com medo de ela acabar os matando também . as boas notícias é que eles já tem 17 dias e estão ótimos vivendo sem ela , estão saudáveis e espero que continuem assim . decidi ficar com os dois . olhem as fotos que eu tirei antes de ontem deles :

domingo, 18 de março de 2012

Concurso Hamster Da Semana

Olá , me desculpem os dois meses sem posts mais o início do ano escolar foi um pouco puxado , agora ao assunto . Com a inspiração de outros blogs resolvi criar o concurso hamster da semana .
Como funciona : Mande a foto com : nome do dono , nome do hamster , espécie do hamster e idade do hamster e do dono (idade do dono é opcional) . Você pode mandar pelos comentários desse post enviando as informações e o link da imagem ou enviar tudo para o e-mail do blog : aninhahamstermania@gmail.com . Vocês terão 1 semana para enviar as fotos que serão postadas no blog e votadas numa enquete ao lado , que ficará acima do banner do blog , após essa uma semana concedida para o envio das fotos terá mais uma semana para a votação .
Premiação : O hamster vencedor do 1º lugar será o plano de fundo do blog até a decisão do próximo concurso (ou seja por duas semanas) e o vencedor do 2º lugar será o banner do blog (também por duas semanas) .
Então peço com todo o carinho para inscreverem seu hamster , já podem começar a enviar sua foto favorita do seu hamster agora mesmo ! Até logo .


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Kit Turma Do Hamtaro

Olá leitores , eu disponibilizei um kit do hamtaro com imagens , emoticons e desenhos . É bem fofinho , quem quiser baixe aí :  http://www.4shared.com/rar/pyYYW5om/Kit_Turma_Do_Hamtaro.html?

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Outros Roedores - Gerbils


Origem :  http://www.saudeanimal.com.br 
Nome comum: 
Gerbil ou Esquilo da Mongólia
Nome científico: 
Meriones unguiculatus
Origem: 
Oriente Médio e Ásia Central 
Hábitos: 
alternam períodos de vigília e descanso tanto de dia quanto de noite
Expectativa de vida: 
3 anos
Idade máxima: 4 anos
Maturidade sexual: 65 a 85 dias
Gestação: 24 a 26 dias
Consumo de alimento/dia: 5 a 8 gramas para 100 gramas de peso.
Consumo de água/ dia: 4 a 7 ml por 100 gramas de peso.
Umidade ambiente recomendável: 30 a 50%
Temperatura ambiente recomendável: 22 a 23 graus C '

Compatibilidade: quando criada sozinha, a fêmea só aceitará o macho na época de reprodução. É interessante juntá-los antes dos dois meses de idade e não mantê-los separados por mais de 24 horas. Caso contrário poderão ocorrer brigas.
Coloração: marrom, cinza, agouti entre outras
Os roedores não são normalmente apegados aos donos como são os cães. Os esquilos da mongólia (Meriones unguiculatus) ou gerbilos preservam um forte extinto de animal selvagem. Nem mesmo os hamsters ou cobaios ficam muito apegados ao dono. Mas nem por isso deixam de ser excelentes animais de companhia, devido ao temperamento sociável e pacífico. Sua origem é do deserto e áreas semidesertas da Mongólia e nordeste da China, o Gerbil, como é chamado nos Estados Unidos e Europa.
Por ser um animalzinho limpo, ocupar pouco espaço, não produzir cheiro ruim e ser dócil e de fácil adestramento, o Gerbil já faz parte, hoje, da lista dos 10 animais de estimação favoritos nos lares americanos e, está aumentando muito a venda em Pets no Brasil.
Sua cor original é marrom-dourado com as pontas do pêlo pretas, chamada de "agouti", mas há várias mutações obtidas por seleção em cativeiro e já fixadas: marrom-dourado com pintas brancas, pintado (várias e maiores manchas brancas), preto, prata e suas tonalidades, branco, albino (tem olhos vermelhos), preto, cinnamon (canela), cinza-amarronzado, ouro prateado, chinchila e azul.
ALIMENTAÇÃO
A alimentação deve conter sementes, ração, verduras e se possível insetos, tais como grilos e tenébrios. Pode-se comprar alimentos próprios para gerbilos como os da ALCON (Alcon Club Roedores - Alimento Extrusado e Alcon Club Roedores - Frutas e Legumes.) Os níveis nutricionais recomendáveis para gerbilos são os seguintes: para manutenção: proteína 12%, gordura 6 a 8%; reprodução: proteína 15 a 16%, gordura 7 a 9%; animais velhos (após 2 anos de idade): proteína 10 a 11% e gordura 3 a 5%. No alimento pode ser adicionado uma pequena quantidade de suplemento vitamínico em pó (Labcon Roevit). Pode-se fornecer comida a cada 2 dias, mas não deixar faltar alimento. Não deixar faltar água limpa para beber. Deve conter um bebedouro tipo mamadeira e um comedouro, ambos sempre limpos. Manter sempre um bloco Alcon Rodent à disposição.
REPRODUÇÃO
Manter apenas uma fêmea por caixa, já que nessa espécie as fêmeas são dominantes e, a longo prazo, não aceitam outras fêmeas. Se você quiser ter um casal o ideal é juntá-los ainda filhotes para evitar brigas. A maturidade sexual a partir de 65 a 85 dias. O cio é de 4 a 6 dias. Deve se dar um descanso de 30 dias após 5 meses de reprodução. Gestação varia de 24 a 26 dias e, tem uma média de 6 filhotes. O ideal é separar os filhotes com 3 a 4 semanas e por sexo com 1 mês. Para saber se é macho ou fêmea é fácil: basta olhar e apalpar a genitália, percebe-se então, os testículos proeminentes ou não. Antes dos 7 meses de idade é mais difícil diferenciar o sexo, pois os testículos podem ficar no canal inguinal. A limpeza da gaiola pode ser feita uma vez por semana.
Observar para que na caixa abrigo não haja superpopulação - isto poderia levar ao estresse da mãe e o abandono dos filhotes. Recomenda-se dar uma semana de descanso para a mãe e filhotes, deixando-os em lugar fresco e tranqüilo. Nesse período, trocar apenas o alimento e água. As mães primíparas, ou seja, aquelas que criam pela primeira vez, podem não ter o instinto materno e deixam os filhotes morrer. Já as mães velhas, podem não ter leite suficiente prejudicando a sobrevivência da cria.
MANEJO
Não se deve dar banhos no gerbil, isso pode provocar problemas sérios de saúde, por exemplo, pneumonia. A limpeza da gaiola é feita retirando-se o material antigo e substituindo-o por novo. Pode passar um pano úmido e continue passando álcool (sem o animalzinho dentro da gaiola). Evite dar tecidos, algodão e plásticos, pois ele pode ingerir e morrer por obstrução gástrica. Dê papelão e madeira para ele roer. Porém, nunca dê madeira de cedro e pinus, que contém gases tóxicos para os pequenos roedores.
Os dentes incisivos dos roedores crescem continuamente, portanto, roer é um hábito saudável. Ponha galhos ou cascas de árvores na caixa dele. Isso distrai o animal e desgasta os dentes. Os dentes só vão crescer sem parar se as mandíbulas estiverem fora de alinhamento, daí é uma condição patológica. Realmente eles mastigam tudo que está pela frente. Assim, aqueles brinquedinhos plásticos para hamster serão provavelmente triturados. Brinquedos e rampas na gaiola distraem o animal e são necessários para o bem estar. Eles gostam de roer e fazer ninhos. Aqueles rolos de papelão no centro de papel higiênico podem se tornar brinquedos interessantes, os quais eles roem e fazem ninhos. Brinquedos de cerâmica são mais difíceis de serem roídos e ingeridos. Faça você mesmo o ambiente do seu animal, você vai aprender e se divertir com ele. Veja o que ele gosta e faça as mudanças conforme a necessidade. Você pode pôr pedaços de madeira para a cama e outros materiais como papel picado. Um grande aquário pode funcionar como viveiro para estes animaizinhos. Mantenha sempre a higiene do ambiente.
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
Os gerbilos são roedores e podem transmitir zoonoses (doenças transmissíveis dos animais para o homem e vice-versa), apesar de isto ser improvável quando mantidos em ambiente doméstico e em boas condições sanitárias. Uma das doenças que pode ser transmissível ao homem é a Salmonelose, causada pela bactéria Salmonella spp. Tanto nos animais como no homem, a salmonelose causa diarréia e desidratação. Esta bactéria está muitas vezes envolvidas em surtos de intoxicação alimentar.
Recomenda-se que os gerbilos sejam mantidos em ambiente limpo e a qualquer sinal de doença, deve-se procurar auxílio veterinário. A leptospirose é outra doença que pode ser transmitida pelos animais domésticos, inclusive gerbilos. É causada pela bactéria Leptospira spp. e normalmente é transmitida através da urina de ratos. Portanto, manter os gerbilos longe de ratos e urina
destes. Costuma-se vacinar cães e gatos contra esta doença, mas não os roedores de estimação. Em humanos a leptospirose pode causar infecção grave com febre, cefaléia e icterícia. O Hymenolepis nana é uma tênia, que parasita o intestino delgado de roedores. Pode contaminar o homem também. Exames de fezes rotineiros nos animaiszinhos indicam se estão livres deste parasita. Basta entrar em contato com um médico veterinário e solicitar exame de fezes dos gerbilos.
Informações fornecidas pelo Dr. Zalmir Silvino Cubas - Médico Veterinário e diretor do Parque das Aves Foz Tropicana em Foz do Iguaçú-PR e pela ALCON.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Outros Roedores - Chinchila


Chinchila é o nome genérico dos mamíferos roedores da família Chinchillidae, nativa dos Andes da América do Sul. A pelagem da chinchila é cerca de 30 vezes mais suave que o cabelo humano e muito densa, com 20,000 pêlos por centímetro quadrado. Esta densidade capilar impede, por exemplo, que estes animais sejam infestados por pulgas que não conseguem sobreviver na sua pelagem. Por isto, o seu pêlo não pode ser molhado. Elas próprias tomam banho, de areia.
Sâo animais muito activos e precisam de fazer exercício regularmente. Como também gostam de explorar, observar e ouvir sons, deve ser solta, em casa ou num sítio fechado.
Também são muito sociáveis e por isso não devem ter uma vida solitária.
As chinchilas foram descobertas no século XVI e desde logo caçadas por causa da pele. No início do século XX eram já bastante raras e em 1923 o biólogo Mathias Chapman trouxe os últimos 11 exemplares para os EUA. A descendência destes casais salvou a chinchila da extinção e desde os anos 60 que é um animal de estimação relativamente popular.



História

As chinchilas são roedores oriundos da Cordilheira dos Andes, no Chile. O seu nome significa literalmente "Chincha Pequena". Chincha é o nome dos nativos dos Andes que utilizavam o pêlo deste animal para fabricar roupas, na altura em que os conquistadores espanhóis chegaram a esta região Séculos atrás, podia encontrar-se chinchilas em partes da Argentina, Bolívia, Chile e Perú. Hoje, as chinchilas selvagens são raras, e o seu território está restringido às montanhas da cordilheira dos Andes, no Chile.
O primeiro registro escrito deste animal surge no século XVI, quando um padre espanhol descreve as chinchilas no seu livro sobre os animais da cordilheira dos Andes.
O ambiente desértico em que habitam é bastante rigoroso. As planícies dos Andes são quentes de dia e muito frias de noite.
As chinchilas vivem entre 3 mil a 5 mil metros de altura e abrigam-se em túneis que escavam ou em buracos de rochas espalhados pelas montanhas. Alimentam-se de plantas, sementes e mais raramente de pequenos insetos.
Assim que as Chinchilas se tornaram conhecidas no mundo Ocidental, a cáptura por causa do seu pêlo intensificou-se. No século XVIII e XIX, a procura atingiu picos alarmantes que levaram à extinção de uma espécie, Chinchilla Real, e à escassez das outras duas restantes, Chinchilla Lanigera e Chinchilla Brevicaudata. A reprodução de Chinchilas em cativeiro foi problemática.
Os primeiros animais capturados para criação eram bastante nervosos e necessitavam de um ambiente bastante tranqüilo para poderem viver. Só em 1895 se conseguiu uma produção com sucesso que foi arrasada no ano seguinte por uma epidemia. Em 1918, Mathias Chapman, um engenheiro de minas norte-americano, entrou em contacto pela primeira vez com chinchilas. Gostou do animal e lançou-se na difícil tarefa de tentar criá-las em cativeiro. Mas primeiro tinha de as capturar no seu ambiente natural.
Devido à escassez de exemplares, o governo chileno mostrou-se reticente quando à captura, mas acabou por ceder devido à forte pressão de Chapman. Este engenheiro de minas demorou três anos a capturar onze chinchilas, das quais apenas três eram fêmeas, e teve de subir a mais de 3500 metros para o fazer.
Na volta, preferiu demorar um ano a descer a montanha para que as Chinchilas pudessem aclimatizar-se. Este foi o início das Chinchilas em cativeiro. A produção deste animal para o comércio de peles só se iniciou por volta de 1920. Hoje em dia, o comércio de pele de chinchila não depende dos exemplares selvagens. Existem quintas de criação onde os animais são criados especificamente com esse fim.
No entanto, para fabricar um casaco de peles de chinchila, é necessário ceifar cerca de 40 a 50 vidas de chinchilas.
Mas só por volta de 1960 é que as chinchilas começaram a ganhar popularidade como animais de estimação. As chinchilas são animais protegidos, considerados vulneráveis no estado selvagem...


Alimentação

Chinchilas nascidas e criadas em cativeiro
As chinchilas têm um sistema digestivo bastante sensível devendo a sua alimentação ser bastante equilibrada e devem comer uma ração própria para chinchilas. Não se deve dar ração de coelho ou para hamster - elas não podem comer muita sementes de girassol, por ser muito rica em gordura. Fora a ração própria, deve-se dar alfafa em cubo e em rama (alternando os dias) ou feno da montanha e suplemento alimentar. Dentre os petiscos é recomendado dar apenas maça desidratada,banana desidratada e uvas passa. Não devem ser sobrealimentadas, pois isso pode acarretar problemas intestinais e excesso de peso. As guloseimas devem ser o mais racionadas possivel,para que o animal não se torne guloso e rejeite a comida normal... As sementes de girassol devem ser cruas, com casca e não serem salgadas.
Um bom truque é usar as guloseimas para o treino da chinchila, em vez de lhe dar sempre que ela pede. Assim, por exemplo, para a ensinar a ir para dentro da gaiola depois de andar a correr à solta, dê-lhe uma passa quando a coloca lá dentro ao mesmo tempo que diz "casa", por exemplo. Assim, ela passará a associar o comportamento (desejado) a uma guloseima e com o tempo habituar-se-à a fazê-lo, sempre que for repetir o comando.


Higiene

As chinchilas são roedores muito asseados, comparativamente a coelhos e hamsters. Não criam carrapatos nem pulgas como outros animais domésticos, devido ao seu pelo ser tão denso que não permite a sobrevivência destes parasitas cutâneos. Às chinchilas não se dá banho com água. A sua pelagem é muito sensível e existe uma areia especial, bastante fina, para elas tomarem banho. No seu habitat natural elas esfregam-se no pó da montanha. Em cativeiro, precisam que o seu dono recrie essa oportunidade de tirar a gordura e sujidade do pêlo.
Na gaiola, é aconselhável colocar serradura no fundo e ir retirando a que estiver suja com urina. Os absorventes à base de milho são mais absorventes, neutralizam mais o odor e não precisam ser trocados com tanta frequência. No entanto, não é tão económico. Existem aparas de madeira com aroma a maçã e a limão.


Doenças

As chinchilas são animais bastante resistentes as doenças, no entanto, convém serem examinadas periodicamente. A maior parte das doenças provém da falta de higiene. Também podem surgir feridas devido ao alojamento em gaiolas com fundo de grelha ou rede, pois as patas podem ficar presas nos buracos e o animal ferir-se na tentativa de se libertar.
tempo médio de vida da Chinchila vai de 10 a 20 anos, sendo que há registro de chinchilas que já chegaram a 22 anos.
A maioria dos problemas de saúde das chinchilas estão relacionados com o não desgaste correto dos dentes, muito provavelmente pela mudança na dieta, uma vez que na natureza estes animais comem muitos vegetais e o atrito provoca o desgaste necessário nos dentes. Estes crescem entre 4 a 6cm por ano, e continuamente durante toda a vida do animal. As chinchilas bebês já nascem com dentes, que curiosamente nesta espécie não têm raízes, porém a uma grande porção do dente, chamada de coroa de reserva no interior dos maxilares que dão grande sustentação a estes dentes.
Assim, convém dar à chinchila uma dieta com o máximo de folhas (as indicadas são as verduras com folhas verdes escuras), pois, se sua dentição chegar ao ponto de sobrecrescimento, ele não só dificilmente fechará a boca, como não conseguirá comer e terá uma morte lenta e dolorosa. Nestes casos, o veterinário deve proceder ao desgaste dos dentes do seu animal de estimação, para que a dentição volte a sua função normal. O procedimento deve ser realizado o mais rápido possível, para que a debilitação não cause danos maiores a saúde do animal. Consulte um veterinário especialista na espécie ao mínimo sinal de inapetência, salivação, passar a patinha na boca e emagrecimento.


Como reconhecer um animal saudável

Uma chinchila saudável deve ter como caracteríesticas:
  • Olhos limpos e brilhantes; olhar vivo, alerta e sem "choro"
  • Pêlo brilhante, sedoso e suave
  • Corpo robusto e compacto
  • Peso normal para o seu tamanho
O comportamento de uma chinchila saudável é caracterizado por:
  • Estado de alerta (vivacidade)
  • Bom apetite
  • Bebe água
  • Usa vocalizações para se exprimir e é sociável
  • Brincalhona, curiosa e muito interessada no que a rodeia
  • Urina e fezes normais(diarreia, obstipação ou "cocôs encadeados" são sinais de problemas intestinais)
  • Origem :  http://pt.wikipedia.org

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Outros Roedores - Porquinho Da Índia


O porquinho-da-india é um roedor. O nome não é de fácil compreensão, já que não é um porco nem vem da índia. Pensa-se que o nome tenha sido criado por serem animais trazidos pelo comércio da altura (século XVI) que vinha principalmente da América do Sul (New Guinea), o nome "porquinho" ou pig, provavelmente foi dado devido ao seu porte e estatura, pequenos de patas curtas que estão a comer constantemente e a emitir aqueles seus sons característicos. 
Aqui falaremos de porquinhos, diminutivo de porquinhos-da-índia, enquanto que em Inglaterra, por exemplo, usa-se muito o termo "cavy" sendo um diminutivo do nome em latim caviidea.

Características
O porquinho-da-índia é um animal que vive bem em cativeiro, se tiver as condições necessárias. Quanto mais pequeno, mais fácil é a sua adaptação ao dono e à sua nova casa. É um animal que raramente morde, só se se sentir realmente ameaçado, mas por isso mesmo, é necessário conhecê-lo bem, para perceber quando se está a sentir incomodado e deixá-lo em paz. É um roedor que, normalmente, não é um bom "saltador" nem aprecia "escaladas", por isso pode ser criado em gaiolas abertas na parte superior se não existirem mais animais em casa que possam incomodá-lo. Um Porquinho-da-índia macho chega a pesar entre 1 e 1,2 kg e a medir 25 cm quando adulto. Já as fêmeas são mais leves, com aproximadamente 20 cm de comprimento e entre 800 e 900g de peso.

O seu sentido mais apurado é a audição, muito mais apurada que a nossa. A visão desenvolveu-se de forma a destinguir bem os movimentos rápidos, já que as aves são uns dos seus principais predadores. O cheiro varia de porquinho para porquinho, enquanto uns conseguem cheirar à distância um bocadinho de legumes, outros nem debaixo do nariz distinguem o cheiro.

São animais com patas muito pequenas em comparação ao seu longo e redondo corpo, o que permite manter uma óptima estabilidade e agilidade quando têm de correr.

Os porquinhos convivem bem em colónias, segundo certas regras. Se decidir ter apenas fêmeas, poderá ter quantas achar bem segundo o espaço e disponibilidade que tem para elas. Quando decide ter machos, é melhor ficar apenas pelos dois. Grupos mistos podem conviver pacificamente, desde que a quantidade de machos adultos seja pequena. As fêmeas novas normalmente podem ser introduzidas à vontade, embora debaixo de olho, não vão surgir brigas entre elas. Já os machos que chegam de fora muito provavelmente vão ser hostilizados. Se um jovem macho for criado com outro desde pequeno na mesma gaiola, em príncipio serão bons amigos. No entanto, se os dois forem separados e reintroduzidos na mesma gaiola, cuidado, principalmente se tiveram ou têm contacto com fêmeas, pois podem brigar até à morte.

Dados Biológicos
Nome científico
Cavia Porcellus
Tempo máximo de vida
7 anos (em Portugal, 3 a 4 anos)
Tempo mínimo de vida
4 anos
Temperatura ambiente desejável
18,3-23,8º C
Humidade ambiente desejável
40-70%; 50% considerado ideal
Idade recomendada para 1º. acasalamento
machos: 3-4 meses; fêmeas: 3-7 meses (jamais depois de 7 meses!)
Maturidade sexual
4-6 semanas
Ciclo de ovulação
15-17 dias; média: 16 dias
Duração da receptividade
8 horas
Periodo de gestação
59-72 dias (média 62 dias)
Filhotes/Parto
1-6; média:2-3
Tamanho ao nascer
7,62 cm.
Idade de desmame
3 semanas

Como Animal de Estimação
Os porquinhos quando são criados em grupos pequenos de dois ou três animais são excelentes companheiros. Ficam muito amigos do dono e pelo seu bom temperamento, sociabilidade, não agressividade e facilidade de manejo, é considerado uma boa opção como animal de estimação para crianças (sempre sob vigilância). Comparado a outros roedores e animais de pequeno porte, tem as vantagens de ser mais lento, relativamente fácil de ser apanhado e ao mesmo tempo mais dificil de se esconder. Embora apreciem uma soneca durante o dia, os porquinhos estão sempre dispostos a um passeio ou a uma brincadeira, dormindo depois à noite. Qualquer dono de porquinhos poderá dizer porque gosta tanto deles, dos seus gritinhos a pedir comida em bicos de pés, do seu focinho lindo, da sua meiguice, etc, só quem tem e realmente gosta deles e se dedica a eles, recebe em troca tudo de bom que eles têm para dar! 
Se já tiver cães ou gatos em casa, estes sentem a casa como sendo deles e devem ser gradualmente apresentados aos porquinhos recém chegados. Dê ainda mais atenção ao seu gato ou cão do que o costume e devagarinho vá deixando ele cheirar o porquinho no seu colo. Nunca deixe os porquinhos soltos sozinhos com um cão ou um gato, ou outro animal de estimação.
Os porquinhos expressam tudo o que sentem vocalmente e corporalmente: medo, agressividade, contentamento, fome, etc. Se prestar bem atenção aos sons e movimentos dos seus porquinhos, em pouco tempo já os compreende e conhece muito bem e às suas necessidades. Veja emhttp://os3porquinhos.tripod.com/sons.htm a variedade de sons que os porquinhos produzem e o que significam.
O que se deve lembrar ao querer ter um porquinho

 
Quando for comprar o seu porquinho-da-india, certifique-se de que ele está saudável e procure por sinais de doença tais como: diarreia, pêlo eriçado e opaco, piolhos, zonas sem pêlo e olhos lacrimejantes. Não compre um animal se desconfiar que esteja doente. Enquanto que quando se escolhe um cachorro, escolhemos normalmente aquele que é mais meigo e que vem logo ter connosco, com os porquinhos deve ser exactamente  oposto. O porquinho bebé mais saudável é exactamente aquele que mais rapidamente foge, mostrando um sistema nervoso activo e atento e uma boa forma física. Depois pegue no porquinho e passe com um dedo pelo seu pêlo, no sentido contrário ao crescimento, verificando se encontra alguma caspa ou zonas sem pêlo que poderão indicar parasitas ou fungos. Certifique-se em seguida se não existem dentes partidos ou soltos, que o nariz está seco, os olhos brilhantes e que os seus movimentos são vigorosos. Tenha também a certeza de que o porquinho é mesmo do sexo que deseja adquirir e que, no caso de uma fêmea, ela não se encontra grávida (o local onde vai ter os machos separados das fêmeas é muito importante). O mais seguro é ir buscar um animal directamente a um criador de confiança.
Procure também por animais jovens, já que são mais facilmente habituados aos donos e não têm já talvez alguns medos antigos.

É muito importante lembrar que os porquinhos-da-india são animais extremamente sociáveis e vão-se sentir tristes e deprimidos se forem criados sozinhos numa gaiola. O ideal é que se tenha pelo menos dois do mesmo sexo, assim um fará companhia ao outro. Duas fêmeas é o ideal, já que raramente entram em conflito e convivem bem juntas, embora existam hierarquias na mesma que são muito divertidas de observar quando as compreender melhor. Dois machos juntos torna-se mais dificil, ou são irmãos que sempre viveram juntos, ou então escolha dois bebés, ou um macho adulto com um bebé, e mesmo assim observe-os muito bem porque os machos são territorialistas e podem lutar a sério, mesmo até à morte. Se juntar um macho adulto com um macho bebé, providencie ao porquinho bebé um esconderijo no qual apenas ele consiga entrar, porque o macho adulto vai tentar acasalar com o bebé e este precisa de um espaço para se esconder. Um casal não é muito aconselhável, principalmente a quem não tem ainda experiência com estes animais, veja na secção reprodução porquê.

Deve-se intervir quando está para se dar um ataque entre porquinhos, normalmente eles levantam a cabeça no ar e mostram os dentes ao adversário, começam a bater os dentes e a chegarem-se para trás para arranjarem espaço para o ataque. É neste momento que deve atirar uma toalha para cima deles ou de um deles e tirá-lo da gaiola, separá-los antes de um ataque. Não intervenha antes, normalmente um deles ou ambos páram antes de avançar para este nível, é um normal decidir de hierarquias que tem de ser estabelecido entre eles. Se alguma vez chegar mesmo a haver briga, separe-os e nunca mais os junte, porque vai-se repetir novamente e o resultado pode ser bem pior!

O local onde vai colocar a gaiola do porquinho deve ser arejado, mas sem correntes de ar, sem humidade e sem incidência directa do sol, que podem ser factores fatais.
Os Porquinhos-da-india são muito sensiveis ao calor e ao frio, morrem quando a temperatura atinge os -2ºC e o calor pode provocar ataques cardíacos fatais. No tempo de muito calor, é aconselhável colocar uma ventoinha fraquinha e soprar por cima da gaiola (não sobre a gaiola), colocar uma garrafa de água congelada bem enrolada numa toalha dentro da gaiola, para se poderem encostar. No tempo de frio, devem ter uma casinha onde possam aninhar juntinhos e pode mesmo comprar ou fazer uma mantinha para eles se deitarem quentinhos.  
 No Inverno não os coloque junto a aquecedores ou lareiras, pois podem morrer de ataque cardíaco devido ao calor excessivo. Em temperaturas muito baixas, é preciso ter em consideração, em caso de os colocar ao ar livre, de estes estarem protegidos do vento e da chuva e que tenham uma casinha por perto onde se possam aquecer.
 


terça-feira, 3 de janeiro de 2012

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Série Outros Roedores - Topolinos


Este simpático roedor trata-se de um pequeno camundongo da espécie Mus muscuculus. Conhecido nos EUA e na Europa como mini mouse, este bichinho está virando moda e se tornando um dos pets mais procurados. No Brasil, ele também sem sendo muito requisitado como animal de estimação também.
Agitado, este pequenino mede em torno de 8 a 13 cm (incluindo o rabo) e pesa em torno de 21 gramas. Por causa do seu tamanho e rapidez, não é muito indicado para crianças pequenas, pois ele consegue passar pelos dedos com facilidade, podendo espaçar ou cair.
Foi através dos laboratórios de pesquisas, que o homem foi redescobrindo e através de experiências, “criar” um roedor dócil. A idéia inicial, era usar o topolino como cobaia, mas com a quantidade de fãs que este pequeno roedor ganhou atualmente organizações lutam para que o topolino não seja sacrificado em nome da ciência.
Além de ter um aspecto digamos assim, “fofo”, o topolino possui grandes habilidades de escalar, saltar e uma resistência notável a fadiga. Orienta-se através de seus bigodes, possui um grande senso de equilíbrio e postura graciosa.
Tem uma visão razoável, mas possui um excelente olfato e audição. Atinge a sua maturidade sexual entre 42 a 45 dias e uma gestação de 21 dias, podendo dar de 3 a 8 filhotes, podendo ter de 5 a 6 ninhadas por ano.
São onívoros, mas preferem comer grãos e cereais como: aveia, semente de girassol, flocos de milho, etc. Em cativeiro, pode-se complementar sua alimentação com ração própria para roedores.
Como os hamsters e ratos em geral, se auto limpam (o que dispensa o banho), mas o criador pode “ajudar” a manter a higiene do animal limpando a gaiola duas vezes por semana.
No caso do topolino, é importante que a gaiola tenha as grades estreitas, senão ele poderá escapar facilmente, e fundo de plástico. Pode-se também optar pelo aquário de vidro, desde que tenha uma tampa que passe ar para o animal respirar.
Na gaiola, não se esqueça do comedouro, do bebedouro e da rodinha, pois como o hamster, a rodinha é um item fundamental para eles, pois o roedor tem a necessidade de se exercitar. Para forrar a gaiola, pode-se usar areia de gato ou serragem especifica para roedores, vendida em qualquer pet shop.
O bom do topolino é que não há a necessidade de se domestica-lo para poder manusear o animal (como o hamster, por exemplo), pois é de sua natureza ser dócil. Só um conselho que dou, é ao brincar com ele, tome cuidado para que o mesmo não entre debaixo de nenhum móvel e possa vir se machucar.
O topolino é extremamente noturno, mas com o tempo, pode-se tornar ativo durante o dia. Você também pode oferecer papel branco (higiênico, toalha ou guardanapo) a ele, pois aquece e distrai o animal.
Para saber o sexo do topolino, basta segura-lo pelo rabo e observar a sua genitália. A pessoa pode ver o escroto claramente no macho quando adulto, e a distância entre o ânus e os órgão genitais são aproximadamente 3 vezes o da fêmea.
O topolino geralmente tem o pêlo branco, mas pode apresentar a pelagem colorida. As principais cores são preto com branco e marrom claro com branco. Os olhos são vermelhos, mas alguns tipos de topolino podem apresentar o olho preto.
O único contra, a meu ver, deste animal é seu tempo de vida. Ele vive cerca de um ano, podendo chegar ao máximo um ano e meio. 
Todos os textos de Topolinos são de: Natalinha Vieira





domingo, 1 de janeiro de 2012

O Hamster Comum


hamster-comum (Cricetus cricetus) é originário do Norte e Leste da Europa e de parte da Ásia. São encontrados tanto em estado selvagem como domesticado. Medem até 35 cm de comprimento e são gorduchos. A pelagem de seu abdômen é escura e, no dorso, é mesclaada de amarelo, cinza e marrom; no pescoço e nos lados do corpo, apresentam manchas amareladas ou brancas.
O hamster é muito voraz e sua dieta, bastante variada: inclui cereais, folhas, tubérculos (batata, nabo, cenoura) e pequenos animais (insetos, lagartixas e rãs).
Ao anoitecer, esses animais saem da toca e iniciam uma atividade que se prolonga até a manhã seguinte: a coleta de comida. Primeiro, guarda o alimento em bolsas existentes nas bochechas; em seguida, corre para descarregá-la na toca com a ajuda de suas patas dianteiras. Essa preocupação obsessiva em acumular comida é necessária por que no inverno o animal se recolhe, e só acorda de tempos em tempos para se alimentar. Um hamster adulto é capaz de armazenas mais de 10 kg de trigo. Em certas regiões da Ásia, nos períodos de grande escassez, os camponeses costumam servir-se dessas reservas.
São animais solitários, sendo que o macho e a fêmea só se juntam no período do acasalamento. Embora detestem água e evite as margens dos rios, estes roedores nadam muito bem e usam suas bochechas para flutuar (como bóias). No entanto, apreciam mesmo terra firme, de preferência seca e arenosa.
São animais muito higiênicos. Removem a poeira e os detritos que se depositam em seu pêlo lambendo-se; penteiam, com as unhas úmidas de saliva, as partes que não alcançam com a língua .